Nome: Forbidden Siren 2 |
Fabricante: Sony Computer Entertainment Europe |
Estilo: Survival Horror |
Sistema Operacional: Playstation 2 |
Ano de Lançamento: 2006 |
Sinopse/Descrição:
Forbidden Siren 2 supera seu antecessor em muitos aspectos, que vamos descrever neste artigo, mas sobretudo é muitíssimo mais fácil. Esta afirmação poderia ser mal interpretada, no sentido de que o primeiro Siren era praticamente impossível de terminar. Mas é que o jogo de Toyama, apesar de suas enormes qualidades, deu as costas à jogabilidade e logo recebeu críticas dos usuários. Keichiiro Toyama, no entanto, aprendeu com seu erro e parte das travas que tanto incomodaram os jogadores foi eliminada.
Assim, o novo sistema de controle nos dará pistas sobre as ações que poderemos realizar no cenário através de ícones, e incorporará um mapa que mostrará nossa posição exata a todo momento, evitando que se perca tempo perambulando desorientado, sem saber que diabos se deve fazer.
Além disso, um leve alarme, acompanhado de uma vibração no pad, nos avisará que estamos chegando perto de um inimigo. Um pequeno detalhe que, no entanto, agradecemos. Principalmente quando nos vemos cara a cara com os inimigos estelares do jogo,os Yamibito, já que a habilidade deles de ver no escuro os torna especialmente perigosos.
Outro motivo pelo qual devemos celebrar Siren 2 é que ele incorpora diferentes níveis de dificuldade. Sim, um elemento tão comum que não lhe damos importância, mas que não estava presente no primeiro episódio. Sabemos que para terminar Forbidden Siren 2 não é preciso seqüestrar e torturar sua equipe de designers. Então, vejamos que outras surpresas nos aguardam na ilha fantasma de Yamijima e seus amáveis residentes.
O argumento elaborado do primeiro Siren era um dos aspectos que nos animavam a tentar avançar desesperadamente na aventura. Sua seqüência imita o mesmo estilo narrativo fragmentado em constantes flashbacks e eventos paralelos, permitindo-se inclusive o mesmo luxo de retroceder 29 anos no tempo para apresentar a aventura do pequeno Shu e sua meia-irmã, um dos episódios mais inquietantes do jogo.
Ter a possibilidade de nos metermos na pele de um menino de quatro anos, completamente indefeso, à mercê de um grupo de assassinos armados com lanternas que vão atrás de nossa pele não é exatamente algo habitual num survival-horror, onde costumamos levar o controle de polícias de elite que levam lança-mísseis nos bolsos. Estamos diante de um dos melhores aspectos da obra da Sony: seus inusitados ¿ ainda que realistas ¿ personagens.
Encontramos uma grande gama de anti-heróis para encarnar: uma vidente, um "freak" com seus óculos e camisa quadriculada, dois soldados rudes, um cego que vê através dos olhos de seu cão-guia, uma garota com o poder de possuir seus inimigos... a variedade é encantadora.
Um bom roteiro, ainda que talvez seja demasiado confuso, melhorias na dificuldade e na jogabilidade, personagens interessantes... não há nada de ruim para comentar? Bem, como nos bons filmes de terror, o monstro é descoberto quando menos se espera... E os monstros são precisamente uma das engrenagens que rangem em Siren 2. Nada a objetar quanto aos Shibito ¿ já os conhecíamos de antes, portanto, são menos inquietantes. O problema são os Yamibito. O conceito por trás de seu desenho é bom, ainda que possa parecer muito asiático para nosso gosto.
Os Yamibito provocam mais o riso do que o medo, são os ninjas do inferno. Uns zumbis velozes que balbuciam e emitem estranhos assovios quando uma luz intensa os foca. Suas ¿mutações¿ posteriores resultam em algo entre o cômico e o esquisito, dando origem a criaturas de formas curiosas ¿ se bem que eles não podem nem ser comparados com as enfermiças monstruosidades que habitavam a vila de Hanyuda.
Uma cabeça gigante com dedos no lugar das patas, na minha opinião, é muito menos apavorante do que um homem com cabeça e asas de mosca, ou uma pessoa que caminha pelo teto com as extremidades retorcidas imitando uma aranha. A trilha sonora tampouco rivaliza com os temas incríveis de Forbidden Siren, salvo um par de canções. Ainda assim, pode-se aprová-la e aplaudir também a inclusão de vozes originais em japonês na versão PAL.
Siren 2, resumindo, é um jogo de terror daqueles "de verdade". Mas, vamos combinar: com inimigos melhores, teria chegado perto da perfeição.
Assim, o novo sistema de controle nos dará pistas sobre as ações que poderemos realizar no cenário através de ícones, e incorporará um mapa que mostrará nossa posição exata a todo momento, evitando que se perca tempo perambulando desorientado, sem saber que diabos se deve fazer.
Além disso, um leve alarme, acompanhado de uma vibração no pad, nos avisará que estamos chegando perto de um inimigo. Um pequeno detalhe que, no entanto, agradecemos. Principalmente quando nos vemos cara a cara com os inimigos estelares do jogo,os Yamibito, já que a habilidade deles de ver no escuro os torna especialmente perigosos.
Outro motivo pelo qual devemos celebrar Siren 2 é que ele incorpora diferentes níveis de dificuldade. Sim, um elemento tão comum que não lhe damos importância, mas que não estava presente no primeiro episódio. Sabemos que para terminar Forbidden Siren 2 não é preciso seqüestrar e torturar sua equipe de designers. Então, vejamos que outras surpresas nos aguardam na ilha fantasma de Yamijima e seus amáveis residentes.
O argumento elaborado do primeiro Siren era um dos aspectos que nos animavam a tentar avançar desesperadamente na aventura. Sua seqüência imita o mesmo estilo narrativo fragmentado em constantes flashbacks e eventos paralelos, permitindo-se inclusive o mesmo luxo de retroceder 29 anos no tempo para apresentar a aventura do pequeno Shu e sua meia-irmã, um dos episódios mais inquietantes do jogo.
Ter a possibilidade de nos metermos na pele de um menino de quatro anos, completamente indefeso, à mercê de um grupo de assassinos armados com lanternas que vão atrás de nossa pele não é exatamente algo habitual num survival-horror, onde costumamos levar o controle de polícias de elite que levam lança-mísseis nos bolsos. Estamos diante de um dos melhores aspectos da obra da Sony: seus inusitados ¿ ainda que realistas ¿ personagens.
Encontramos uma grande gama de anti-heróis para encarnar: uma vidente, um "freak" com seus óculos e camisa quadriculada, dois soldados rudes, um cego que vê através dos olhos de seu cão-guia, uma garota com o poder de possuir seus inimigos... a variedade é encantadora.
Um bom roteiro, ainda que talvez seja demasiado confuso, melhorias na dificuldade e na jogabilidade, personagens interessantes... não há nada de ruim para comentar? Bem, como nos bons filmes de terror, o monstro é descoberto quando menos se espera... E os monstros são precisamente uma das engrenagens que rangem em Siren 2. Nada a objetar quanto aos Shibito ¿ já os conhecíamos de antes, portanto, são menos inquietantes. O problema são os Yamibito. O conceito por trás de seu desenho é bom, ainda que possa parecer muito asiático para nosso gosto.
Os Yamibito provocam mais o riso do que o medo, são os ninjas do inferno. Uns zumbis velozes que balbuciam e emitem estranhos assovios quando uma luz intensa os foca. Suas ¿mutações¿ posteriores resultam em algo entre o cômico e o esquisito, dando origem a criaturas de formas curiosas ¿ se bem que eles não podem nem ser comparados com as enfermiças monstruosidades que habitavam a vila de Hanyuda.
Uma cabeça gigante com dedos no lugar das patas, na minha opinião, é muito menos apavorante do que um homem com cabeça e asas de mosca, ou uma pessoa que caminha pelo teto com as extremidades retorcidas imitando uma aranha. A trilha sonora tampouco rivaliza com os temas incríveis de Forbidden Siren, salvo um par de canções. Ainda assim, pode-se aprová-la e aplaudir também a inclusão de vozes originais em japonês na versão PAL.
Siren 2, resumindo, é um jogo de terror daqueles "de verdade". Mas, vamos combinar: com inimigos melhores, teria chegado perto da perfeição.
Informações:
Tamanho: 5,44 Gb |
Formato: Iso |
Qualidade dos Gráficos: 10 |
Nivel de Jogabilidade: 10 |
Número de Mídias: 2 DVDs |
Idioma: Ingles |
| ----Badongo--- |
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